O Devorador de Almas - Experimentos Filosóficos I
Turvos olhares, disléxicos não conseguem conjugar o que está presente diante de suas têmporas assinadas pelo cano de uma arma que tem forma de Capital e não se sabe quem a está segurando;
Melhora a visão e tudo fica claro, sou eu mesmo meu algoz, ferido por não saber rir e dançar conforme o apresentador de teve manda; A cada contato com a Cidade fico cego novamente;
Dessa vez meus olhos não me servem de nada! Eles tentam tapar o som infernal do trânsito e de uma criança pedindo esmola no meio da Avenida;
Tolo que sou, tapo os ouvidos e tento deslizar para dentro de um chapéu que leva ao mundo mais perfeito que se pode imaginar.
Nele, todo mundo flutua à própria sorte e ninguém sabe como pousar no chão para poder se alimentar; Todos ficam famintos e não se pode sobreviver mais do que dois meses lá, a não ser que, no encontro dos corpos, você devore a alma do outro para ganhar mais algum tempo de vida.
Passam-se os anos e nesse mundo irreal, agora solitário, resido eu, o mais forte canibal que a sociedade capitalista já produziu!
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(Quem é o personagem do poema? Responda nos comentários <3)
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