Bauman e Eu: Experimento Poético (I)
A alegria dos encontros demorados contrasta com o adeus dos olhares distraídos pelo smartphone. Experimentações do inconsciente, que, subitamente, nos levam a preferir a máquina ao invés do humano; levam a todos nós cativos do capitalismo leve, fluído e de possibilidades infinitas. Não cabe mais o outro e sim outroS. Não se pode mais um, mas muitos, até secar a alma. Tráfego de corpos, solidão. Líquido, nosso coração entra num processo de liquidificação; Triturado, não se sobra mais nada, nem imagem, nem sombra; Restos de um eu esquecido pela artificialidade da emoção de ter mais um na cama; Quantidade, de novo, de novo, de novo, fricção dos corpos, esquecimento das almas. Sozinho, numa sala lotada de pessoas. Aqui Jaz o indivíduo na Modernidade!
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